Professores: os contrariantes e suas redundantes contrariedades

sábado, 13 de março de 2010
É comum na atualidade vermos profissionais condicionados a determinados teóricos. Tais sujeitos revelam-se como acentuados profissionais “papagaios”, isto é, profissionais que apenas apresentam a missão de parafrasear aqueles que por eles são julgados como espelho. Esquecendo-se que o papel dos verdadeiros educadores está em observar as contribuições de tais indivíduos do passado, porém, buscando propor melhores condições a sociedade a partir da presente realidade.

Desse modo, os mesmos jamais (em muitos casos), não apresentarão no decorrer de sua trajetória profissional, mudanças que expressem positividade ao meio ou a Ciência. Considerando o fato, de que são pessoas que não dispõem de caráter inovador ou que não permitem a inovação por parte de outros. Tendo em vista, o fato de estarem condicionados a indivíduos A ou B, que para muitos destes, são tidos como deuses do conhecimento.

É evidente que não devemos descartar as contribuições propostas por pesquisadores ou cientistas do passado. Entretanto, o que tem ocorrido são casos em que muitos professores (em especial os universitários) estarem tentando passar ou convencer muitos acadêmicos, a se adequarem a propostas intelectuais. O que muito tem contribuído para com o mero enciclopedismo nos centros acadêmicos, pois se alguns estudantes tentam questionar ou propor visões inovadoras, logo são “engolidos” pela massa alienada, que na verdade são o resultado da “lavagem cerebral” proposta por “professores donos da razão” ou da verdade absoluta. Um verdadeiro Monte Olimpo apelidado de faculdade ou universidade.

Contudo, é lastimável percebermos tais fatores nos dias atuais. E o que mais nos impressiona é o fato de que muitos destes profissionais questionam os métodos tradicionais de ensino. Uma vez que são eles mesmos os próprios praticantes destes atos, por se acharem o “centro das possibilidades” ou “fonte dos inquestionáveis conhecimentos”. E assim, não passam de meros “saqueadores epistêmicos”, por roubarem as possibilidades de avanços cognitivos dos jovens acadêmicos em desponto. Comparáveis àqueles indivíduos que sempre chamaram de loucos aqueles teóricos que no passado propuseram mudanças. E o que é mais contraditório de tudo isso, é que estes professores criticam os indivíduos que no passado eram contrários as mudanças propostas. Sendo que mal estes percebem o fato de estarem seguindo os mesmos passos dos contrariantes do passado, que viciosamente serão criticados no futuro por outros profissionais que eventualmente serão frutos das possíveis mudanças de hoje.

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